Copa do Mundo: gastos públicos
excessivos e desvirtuados – Entrevista com Rafael Bittencourt
por Redação do IHU On-Line
“As reivindicações podem ser resumidas no canto popular: ‘Da copa, da
copa eu abro mão, quero o dinheiro para saúde, moradia e educação’”, diz membro
do Comitê Popular de Atingidos pela Copa – COPAC.
As manifestações que ocorreram em Belo Horizonte nos últimos dias,
especialmente na quarta-feira, durante jogo do Brasil e Uruguai pela Copa das
Confederações, demonstram que “a realização dos megaeventos está sendo feita em
detrimento de prioridades públicas no nosso estado”, diz Rafael Bittencourt na
entrevista a seguir, concedida por telefone à IHU On-Line. Segundo ele, “todas
as manifestações se dirigiram em direção ao Mineirão e ao chamado território
Fifa, um espaço na cidade que está privatizado, para tentar conter esse
bloqueio colocado pela força de segurança pública”.
De acordo com Rafael Bittencourt, após terem sido recebidos pelo
governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia, para discutir as manifestações
da última semana, o COPAC e a Assembleia Popular Horizontal serão recebidos
novamente na próxima semana para apresentar as pautas política dos movimentos,
que incluem temas como saúde, educação e moradia. “Há um consenso estabelecido
em torno da questão do transporte, ou seja, a redução do preço da passagem de
ônibus em Minas Gerais e região metropolitana, passe livre no âmbito do estado,
e revisão dos contratos de concessão do transporte público”, informa.
Rafael Bittencourt é membro do Comitê Popular de Atingidos pela Copa –
COPAC.
ENTÃO FUI... Té +
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