Santistas totalmente eufóricos na saudade
Há 44 anos, liderado por Pelé,
Santos parava guerra na Nigeria
Peixe realizou
excursão em solo africano em 1969. País vivia momento de guerra civil entre
nigerianos e separatistas do Leste Africano
Por GLOBOESPORTE.COMSantos, SP
Um dos
fatos marcantes da história do Santos completa 44 anos nesta segunda-feira.
Liderado por Pelé, o Peixe parou a guerra de Biafra, na Nigéria, que
já durava dois anos na época. A chegada do Alvinegro Praiano trouxe um breve
momento de paz para o povo da cidade de Benin.
Na
ocasião, o Santos venceu a Seleção do Meio Oeste por 2 a 1, com gols de Edu e
Toninho Guerreiro. A equipe que foi a campo era formada por Gilmar (Laércio);
Turcão, Ramos Delgado, Joel Camargo e Rildo (Oberdan); Lima e Negreiros
(Marçal); Manoel Maria, Toninho (Douglas), Pelé (Amauri) e Edu (Abel). O
técnico era Antônio Fernandes, o Antoninho.
A chegada
do Peixe foi tão importante que o governador da região, o tenente coronel
Samuel Ogbemudia, decretou feriado na parte da tarde. Ele ainda autorizou que a
ponte sobre o rio que ligava Benin à cidade de Sapele tivesse a passagem
liberada para que todos, indistintamente, pudessem assistir ao jogo.
Segundo o
site oficial do clube, o ex-goleiro Gilmar afirmou que esse foi o jogo da
famosa "guerra suspensa" para ver o Santos jogar, e não tão logo o
time subiu a bordo do avião de volta ao Congo, as hostilidades reiniciaram na
região.
Durante a
excursão ao continente africano, o Peixe jogou nove partidas, vencendo cinco,
empatando três e perdendo uma. A equipe marcou 19 gols. Os artilheiros foram:
Pelé, com oito gols e Toninho Guerreiro, com cinco.
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Simplesmente espetacular!
Amazônia terá
torre científica de 320 m no fim do ano, prevê diretor de projeto
Torre será maior que Eiffel,
na França, afirma dirigente do programa ATTO.
Objetivo é estudar atmosfera, chuvas e ecologia da floresta, entre outros.
Objetivo é estudar atmosfera, chuvas e ecologia da floresta, entre outros.
Rafael Sampaio Do Globo Natureza, em São Paulo
Uma torre de 320 metros de
altura para pesquisas científicas deve ser instalada na Amazônia em dezembro
deste ano, conforme previsão feita ao G1 pelo coordenador
brasileiro do projeto, Antonio Ocimar Manzi, pesquisador do Inpa (Instituto
Nacional de Pesquisas da Amazônia).
Batizado de Observatório
Amazônico com Torre Alta (ATTO, na sigla em inglês), o projeto é uma cooperação
entre os governos do Brasil e da Alemanha, e terá investimento inicial de R$ 22
milhões, diz o dirigente. Dessa verba, R$ 10 milhões virão do Ministério da
Ciência e Tecnologia brasileiro, R$ 10 milhões do governo alemão e R$ 2 milhões
do governo do estado do Amazonas.
Torre usada para pesquisas científicas na Amazônia;
nova estrutura de ser parecida e vai ter 320 metros de altura, maior do que a Torre
Eiffel, na França (Foto: Divulgação/ATTO)
"É um projeto de longo
prazo para o monitoramento da Amazônia", ressalta Manzi. A logística de
preparação do programa é complexa, e o prazo será mantido se não ocorrerem
atrasos, diz o professor de física atmosférica da USP, Paulo Artaxo, que também
participa do ATTO.
Torre Eiffel
A estrutura vai ser ligeiramente mais alta que a Torre Eiffel, símbolo de Paris, na França, diz o professor da USP. Ele ressalta, no entanto, que as duas torres têm finalidades muito distintas. A que vai ser montada na Amazônia ajudará a estudar a composição química da atmosfera sobre a floresta, principalmente sobre os níveis de CO2, além de elementos como nitrogênio e fósforo, ressalta Manzi.
A estrutura vai ser ligeiramente mais alta que a Torre Eiffel, símbolo de Paris, na França, diz o professor da USP. Ele ressalta, no entanto, que as duas torres têm finalidades muito distintas. A que vai ser montada na Amazônia ajudará a estudar a composição química da atmosfera sobre a floresta, principalmente sobre os níveis de CO2, além de elementos como nitrogênio e fósforo, ressalta Manzi.
Algumas linhas de pesquisa
vão envolver também a formação de nuvens e o regime de chuvas na Amazônia; a
troca de matéria e energia entre a biosfera e a atmosfera na área da floresta;
estudos sobre ecologia, como a vegetação da mata, os nutrientes e composição do
solo, entre outros temas.
Além da torre de 320 metros,
serão construídas quatro torres auxiliares, em formato de cruz, a cerca de 100
metros de distância da estrutura principal. Elas terão 80 metros de altura, de
acordo com Artaxo.
Quanto mais
alto, melhor
Já existem outras torres de pesquisa construídas na Amazônia, com tamanhos menores - de 65 a 85 metros de altura, aproximadamente. Uma delas tem 82 metros e está gerando dados científicos desde janeiro do ano passado, segundo o coordenador do ATTO. "Quanto mais alto medirmos, mais a gente vai saber o que o vento está trazendo. Virão contribuições [em termos de dados sobre a atmosfera, por exemplo] de distâncias maiores", diz Manzi.
Já existem outras torres de pesquisa construídas na Amazônia, com tamanhos menores - de 65 a 85 metros de altura, aproximadamente. Uma delas tem 82 metros e está gerando dados científicos desde janeiro do ano passado, segundo o coordenador do ATTO. "Quanto mais alto medirmos, mais a gente vai saber o que o vento está trazendo. Virão contribuições [em termos de dados sobre a atmosfera, por exemplo] de distâncias maiores", diz Manzi.
Artaxo pondera que o
"footprint" da torre de 320 metros, isto é, a capacidade de medir
dados originários de longas distâncias, vai ser de cerca de 1.000 km,
dependendo da velocidade do vento.
Pelo menos 30
anos
As torres do ATTO estão sendo instaladas em uma área da floresta amazônica a 150 km a nordeste de Manaus, seguindo uma linha reta, diz o coordenador do programa. "Este é um projeto de pelo menos 30 anos de duração", afirma ele.
As torres do ATTO estão sendo instaladas em uma área da floresta amazônica a 150 km a nordeste de Manaus, seguindo uma linha reta, diz o coordenador do programa. "Este é um projeto de pelo menos 30 anos de duração", afirma ele.
Na avaliação de Manzi, a
torre é uma das maiores do mundo entre as construídas especificamente para fins
científicos.
Um programa similar ao ATTO,
com objetivo de fazer monitoramento meteorológico, está sendo realizado na
Sibéria já há alguns anos - uma torre de 300 metros de altura foi instalada na
região do pequeno povoado de Zotino, que fica a cerca de 3 mil km da capital da
Rússia, Moscou, também em parceria com a Alemanha.
Mas o projeto brasileiro, do
ponto de vista científico, "vai ser mais completo", diz Manzi. Ele
considera que o ATTO vai se tornar referência mundial em pesquisas sobre
florestas tropicais, já que não há programa igual sendo executado neste tipo de
ecossistema.
FUI...
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