Universitária passa mal
após comer brigadeiro de maconha em Taubaté
Caso ocorreu na
noite desta quinta-feira (7) na república onde ela morava.
Em depoimento à polícia, colegas disseram que fizeram 'uma brincadeira'.
Em depoimento à polícia, colegas disseram que fizeram 'uma brincadeira'.
Luara
LeimigDa TV
Vanguarda
Uma
brincadeira de mau gosto entre universitários em uma república de Taubaté, no
interior de São Paulo, virou caso de polícia, na noite de quinta-feira (7).
Três estudantes do curso de engenharia de produção de uma faculdade da cidade
prepararam um prato de brigadeiro com maconha e o ofereceram para uma jovem de
22 anos, também estudante do mesmo curso, que sem saber o que estava ingerindo,
passou mal e teve que ser socorrida por uma amiga.
Segundo a
polícia, o caso ocorreu por volta das 22h40, em um edifício do bairro Vila
Edmundo. Na república moravam três jovens de 21 anos e a estudante de 22 anos,
que utilizava o apartamento apenas para dormir, já que fazia estágio durante o
dia e a faculdade no período noturno.
Ela conta
que teve o doce oferecido pelos colegas assim que chegou da aula. "Minutos
depois que comi o brigadeiro comecei a me sentir muito mal, tive dificuldade de
respirar, meu coração começou a bater muito devagar, e comecei a ter tonturas.
Com medo desci e pedi ajuda para uma amiga que mora próxima, e ela me levou
para o hospital", contou a vítima, que não quis se identificar.
Depois de
passar mais de quatro horas recebendo atendimento no hospital, ela teve alta
durante a madrugada e junto com a amiga procurou a polícia onde registrou a
ocorrência com o delegado de plantão. A Polícia Civil iniciou as investigações
e localizou os universitários citados pela jovem.
Eles
foram encaminhados à delegacia, onde contaram em depoimento o que haviam feito,
e chegaram a chorar diante do delegado pedindo desculpas e alegando ter sido
apenas uma brincadeira. Depois de serem ouvidos, eles foram liberados.
O caso
foi registrado como periclitação da vida (crime que representa perigo à saúde),
que prevê pena de detenção de 3 meses a um ano de prisão. Os jovens vão
responder em liberdade. "Pode incorrer em crime mais grave, caso fique comprovado
pelo laudo do Instituto de Criminalsitica, o uso de substância tóxica neste
alimento oferecido à garota. Se incorreu em risco de vida por ingerir alguma
droga, pode até incorrer em homicídio culposo, quando não existe intenção de
matar, mas isto só poderemos saber com os laudos", garantiu o delegado
Jorge Miguel de Andrade.
Ainda de acordo com o delegado, também com a chegada do laudo, os jovens podem responder por porte de entorpecente. O brigadeiro foi encaminhado para análise durante a madrugada e o laudo do Instituto de Criminalística deve ficar pronto dentro de 30 dias. O delegado também solicitou o registro de atendimento do hospital onde a jovem foi atendida.
O delegado também requisitou exame de corpo de delito da universitária, que também deve ter o laudo anexado ao inquérito que apura o caso.
Recuperação
A jovem, que cursa o 4º ano de engenharia de produção, é da cidade de Aparecida, também no Vale do Paraíba e mora há um mês na república em Taubaté. Nos anos anteriores, ela fazia a viagem de ida e volta entre as cidades diariamente.
Ainda de acordo com o delegado, também com a chegada do laudo, os jovens podem responder por porte de entorpecente. O brigadeiro foi encaminhado para análise durante a madrugada e o laudo do Instituto de Criminalística deve ficar pronto dentro de 30 dias. O delegado também solicitou o registro de atendimento do hospital onde a jovem foi atendida.
O delegado também requisitou exame de corpo de delito da universitária, que também deve ter o laudo anexado ao inquérito que apura o caso.
Recuperação
A jovem, que cursa o 4º ano de engenharia de produção, é da cidade de Aparecida, também no Vale do Paraíba e mora há um mês na república em Taubaté. Nos anos anteriores, ela fazia a viagem de ida e volta entre as cidades diariamente.
"Consegui
um estágio este ano em São José dos Campos, e para conseguir trabalhar e
estudar precisei mudar para Taubaté. Eu já estava procurando outro lugar para
ficar, porque havia muita bagunça naquela república, mas ainda não havia
conseguido, Agora, não volto mais, e vou ficar na casa de amigos até
conseguir outro lugar", disse a jovem.
Ainda de
acordo com a universitária, o mal estar ainda é grande, e ela se recupera em
casa dos efeitos da droga ingerida.
FUI...
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